' Na noite dos 96 anos do Palmeiras, no Pacaembu mais vazio do que cheio (13.522 torcedores), quem fez a festa foi Elias, do Atlético Goianiense. Ainda no primeiro tempo, primeiramente de pênalti e depois mandando uma bola entre a trave e Marcos, que falhou, ele fez 2 a o para o ex- lanterna do Brasileirão que, agora, deixou o Goiás com a luminosa na mão.
Ao Palmeiras de Felipão só resta tentar um milagre na Copa Sul-Americana e fugir da Segunda Divisão.
Porque no segundo tempo o time goiano, que é ruim, esteve sempre mais perto do terceiro gol que o Palmeiras do primeiro.
E Elias fez questão de marcá-lo, no fim do jogo: 3 a 0.
Já no Maracanã , bem mais vazio do que cheio (9.566 pagantes), o que se viu foi um jogo lamentavelmente ruim e um festival de gols perdidos por ruindade, ou de Leandro Amaral, ou de Diego Tardelli, ou de Serginho, Diogo, Galhardo, enfim, chances democraticamente desperdiçadas por ambos os lados.
E os mineiros ainda deram a sorte de ver, aos 38 do segundo tempo, uma bola de Val Baiano explodir no travessão de Fábio Costa.
O 0 a 0 serviu também como nota do clássico.
Numa noite de horrores, nem o Vitória consumou seu favoritismo, ao sair na frente do Guarani no primeiro tempo, com Júnior, mas, aos 30 do segundo , permitir o empate em 1 a 1, em pênalti para o time paulista que Rômulo converteu.
Domingo tem Galo x Palmeiras, Luxemburgo x Felipão, em Ipatinga. Mas em que situação!
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